sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal 2009

Falta 1h pro Natal acabar e já que eu estou aqui sem fazer nada...

Muita gente me pergunta como eu passei o Natal e normalmente digo que eu não passo o Natal, prefiro deixar ele passar, afinal é uma data a qual a família se reúne para fazer aquilo que mais gosta: comer, beber e falar mal dos outros. Mas, porém, todavia, no entanto, esse ano foi diferente porque eu não passei sozinha a véspera e só um pouquinho sozinha hoje.
O plano era irmos em um restaurante bem bacana em Cordeirópolis e ceiar lá mesmo. Agora o que não estava nos planos era se perder, não achar essa cidade e muito menos o restaurante. Por isso nós andamos, brigamos no carro, andamos, pagamos um pedágio e voltamos a andar. Saimos de Águas às 20h e ficamos perdidos até mais ou menos umas 22h30, até passarmos em frente uma churrascaria aberta, onde resolvemos parar.
A princípio tinha pouca gente, mas o lugar foi lotando, lotando e ficando cada vez mais animado, tão animado a ponto de os garçons, enquanto nos servia, ficarem cantando junto com a dupla que estava lá tocando. Aliás, um deles estava cantando tanto a música como a minha pessoa. Até me chamou pra dançar forró (eu não tô zuando).
Depois da magnífica ceia e com a barriga cheia, eu dormi, e à tarde eu assisti Friends em casa com a Mimi, que foi como uma recuperação porque eu comi tanto, mas tanto que quase fiquei gorda. Ainda não foi dessa vez, mas do jeito que eu tô comendo algum dia eu chego lá.
Enfim, esse Natal não foi nada previsível e, excepcionalmente, eu gostei.



Eu e minha irmã com a cara que resumi como foi o nosso Natal de 2009





PS: talvez esta seja a última postagem desse ano, pra alegria de vocês.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

De Corpo e Alma

Ontem, dia 15, rolou o 15º Festival de Dança da Academia Galpão - De Corpo e Alma. Eu participei de mais ou menos cinco festivais dançando jazz e ballet. O último foi no ano passado dançando só jazz. E é incrível como esse um ano sem dançar parece uma eternidade.
Não sei se para as outras pessoas da plateia, que não possuem ou possuíram um contato direto com a dança, é assim, mas quando eu assisti cada uma das coreografias de ballet ou de jazz consegui sentir a alegria das meninas e dos meninos dançando, sabia que eles treinaram durante o ano todo para fazer o seu melhor no palco, dançaram sorrindo como se nada tivesse doendo ou como se não tivesse nenhuma bolha nos pés e, talvez o mair importante, eu me emocionei, eu senti tudo o que eles tentaram transmitir às pessoas ali da plateia. Até chorei na coreografia Camponesas, porque um ano eu dancei a mesma música, com o vestido bem parecido (o meu era mais bonito :P) e com um vaso de flores na mão. Foi lindíssimo!
Infelizmente não tenho mais ânimo pra voltar a dançar, mas se a cada apresentação eu me sentir tão bem como me senti ontem eu não precisarei voltar porque sei que todo o pessoal lá da academia está fazendo um trabalho maravilhoso, especialmente a Silvana que, além de ser uma professora de dança muito fera, consegue organizar tudo pra deixar o mais perfeito possível.
Parabéns pra todos os bailarinos! Há tempos não me sentia tão bem :)

Aí uma foto de 2006 - The Dance Class of Degas

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Quem avisa amigo é...

Talvez seja o mal da idade, afinal todos os adolescentes com 17 anos de idade sofrem um bocado nesta época, especificamente os vestibulandos, pois são pouquíssimos que possuem maturidade suficiente para decidir no Ensino Médio que profissão deseja seguir durante toda ou grande parte da sua vida.
Justo numa fase de transição - não sou mais criança, muito menos adulta - somos obrigados a enfrentar uma prova que exige muito mais que apenas estudo e dedicação; ela exige decisões: qual o curso, qual cidade, qual turno você, pessoa com 17 anos de idade que ainda mora em baixo das asas da mãe, num ninho protegido e seguro, onde tudo é do bom e do melhor, escolherá? Se fosse fácil passar por tudo isso, todos estariam na universidade que desejou logo após ter acabado o colegial.
Estudei desde muito pequena na mesma escola, na de Águas de São Pedro, uma cidade que mais parece uma aldeia de tão pequena. Mas foi na antiga 8ª série que tudo mudou, pois nesse ano o Ensino Médio daqui estava péssimo, ou seja, precisava de outra escola boa pra estudar, até que no 1º ano do EM fui estudar em Piracicaba. Foi o maior perrengue esse ano, mas com o tempo a gente se acostuma. Estudei, estudei, estudei, mal tive vida social e voltei a estudar. Tive fama de nerd durante o colegial inteiro, mas nunca me importei.
Final do 3ªº e começo dos vestibulares. Optei por Direito, um dos cursos mais concorridos das universidades públicas (as que eu mais quero passar). Escolher o curso o qual você deseja estudar durante 5 anos já é alguma coisa. Porém, o pior está por vir.
O meu professor de Biologia (que aliás é a matéria que eu mais detesto) do 2º e 3º anos, Ricardo, sempre nos avisou que o vestibular seria a primeira grande decepção das nossas vidas. Depois que eu prestei pra entrar na Usp, Unesp e até a UFMG eu percebi que o que ele dizia fazia muito sentido.
O vestibular é desumano demais, afinal eu ralei durante muito tempo, corri atrás pra adquirir conhecimento de coisas que eu não gosto e que muito menos vou usar durante minha vida pra quê? Pra passar 2010 no cursinho e depois tenta outra vez.
Apesar de toda essa decepção, a última coisa que está na minha lista é desistir.
E a primeira é tomar um pote de sorvete inteiro sozinha.