Há um tempo considerável eu não escrevo aqui no meu lixo-blog. Mas como ele já completou 1 ano de existência, resolvi postar algo. Algo relacionado à data que estamos vivenciando e que eu, sinceramente, detesto: o Natal, mais uma vez.
O que lembra o Natal? Bom, uma das primeiras coisas que me vêm à cabeça é o bom velhinho. Sim, o Papai Noel! Figurássa! Ele faz a alegria de tantas crianças e crianços, e ao mesmo tempo a tristeza de outro montão delas (pelo fato de serem pobres coisa e tal). Enfim, ele é um ser amado pelas crianças, as riquinhas e até as pobrinhas - essas últimas podem sentir um pouco de raiva dele por ele poder não aparecer para elas, mesmo que elas sejam boas durante o ano todo - mas existe um detalhe importante que, um dia na vida, todas elas acabarão descobrindo.
Algumas descobrem de uma maneira madura, por já serem grandes e terem a capacidade de compreender. Outras descobrem de um jeito mais.. han, digamos assim, frustrado. Como é o meu caso.
Eu tinha marromenos uns 6 anos. Estava no shopping passeando com a minha família (minha mãe e minha tia). Na hora de voltar pra casa - tínhamos que pegar a estrada e demorava uns 30 minutos pra chegar - eu sentia muito sono e quando eu sintia muito sono, deitava no banco de trás do carro e tentava dormir até conseguir, ou seja, eu fingia dormir até dormir de verdade. Então, eu fiz exatamente isso. Quando estávamos voltando, deitei e fingi dormir. No entanto, minha mãe e minha tia começaram a conversar e eu, naturalmente, a escutar. Elas estavam jogando conversa fora, falando nada que eu interessava. Até um certo momento, o qual elas falavam sobre o Papai Noel, o que me interessava demais porque ele era sinônimo de presente e felicidade suprema. Até aquele instante em que elas se perguntaram quando eu ia deixar de acreditar nele porque eu já estava crescida demais pra pensar que ele existia de verdade. Sim, foi trágico, triste e frustrante a maneira que eu descobri que o bom velhinho não existia.
A partir de então, o meu Natal nunca mais foi o mesmo. A magia tinha ido pra longe.
E eu também odeio quando as pessoas perguntam como eu passei o Natal. Eu nunca passo o Natal. Espero ele passar. E não sou uma pessoa infeliz por causa disso, acreditem.
Mas enfim, por hoje é isso. Pra infelicidade de quem lê o blog, postarei algumas histórias da faculdade daqui pra frente, afinal minha vida mudou completamente depois fui pra lá.
Bom Natal e se cuidem!
sábado, 18 de dezembro de 2010
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