quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Para quando se sentir junto

Quando estiver junto de pessoas queridas e amadas
Não tenha medo de dar o maior sorriso da turma
E bote nele toda a intensidade da sua alegria
O máximo que pode acontecer é ele ser contagioso.
Olhe ao seu redor e veja como a vida foi boa contigo
Pois seus amigos são sensacionavelmente sensacionais
E poderá contar com eles em qualquer situação
Lembre-se: eles sempre estarão do seu lado.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ahhh o Capetalismo...

Já estamos em 2O1O e, portanto, falta pouco pra acabar o mundo. Por este motivo, razão ou circunstância, vou escrever algumas histórias reais para ficarem guardadas ou meramente jogadas aqui na internet, afinal de contas elas não vão servir pra mais nada mesmo.

Quando eu tinha 3 anos, em 1996, as moedas começam a valer no Brasil, por isso a minha casa estava cada vez mais cheia delas. Minha mãe não ligava muito pras moedas, mas a tia Lila... aaaai a tia Lila amava trazer moedas para a minha casa.
Na época, eu era apenas uma criança feliz que não sabia de nada sobre o mundo (não que hoje eu saiba muito...), mas já tinha uma quedinha pelo capitalismo, pois eu adorava brincar com as moedinhas.
Era 31/12, virada de ano, e por algum motivo minha mãe deixou a tia Lila cuidando de mim por alguns minutos. Tava tudo bem, afinal era dia de festa, estavam todos animados, se divertindo.
Mas, um pouco depois da meia noite, minha mãe viu que eu não parava de tossir, ou seja, ela percebeu que tinha alguma coisa errada comigo. Depois de uma bela discussão (e de verem umas moedas que estavam em cima do armário no chão), todos chegaram à conclusão que eu tinha engolido uma delas. Me levaram imediatamente no posto médico da cidade. Estaria tudo bem se fosse realmente uma cidade, mas morávamos (e ainda moramos) numa aldeia, e como era reveillon não havia médicos lá. Fomos de ambulância para a cidade grande: Piracicaba. Não me atenderam de imediato, mas pelo menos lá tinha médicos. Minha mãe explicou que talvez eu tivesse engolido uma moeda, por isso tiraram um raio X da minha barriga para terem certeza, mas a danada não estava lá. Daí tiveram a brilhante ideia de tirar outro raio X, dessa vez do meu pescoço. Bingo! Ela estava entalada lá na minha laringe ou faringe, nunca aprendi isso direito. Segundo relatos, dava pra ver direitinho a moeda de 5 centavos pelo raio X, não é genial?! O problema é que se eu me mexesse muito, ou se alguém tivesse dado um tapa em mim, a moeda se moveria e eu poderia morrer asfixiada.
Para tirar a moeda dali, era preciso enfiar um tubo com um ímã na ponta na minha goela. E para tal peripécia, foi necessário uma aplicação de anestesia geral, pouco perigosa, né? Não.
O que podemos tirar de conclusão? O capitalismo não faz bem para as pessoas, eu senti isso na pele. Como dizia o professor de História Sasqua: "Então gente!, o capetalismo..."

Enfim, eu consegui acabar com a festa daquele ano, mas pelo menos sobrevivi para contar essa história brilhante para vocês (ou não, vai que ninguém está perdendo tempo lendo isso).

No próximo post tem mais, pessoal! Falô :*